segunda-feira, 28 de julho de 2008

OS PANAMENTALISTAS

Corria o ano de 1992.
Andréas Leão XIII, no centro de uma Teresina ainda romântica.
Éramos quatro: eu, Sebastião Renildo, José Ribeiro e Gilson Alves.
O que queríamos? Nada demais: uma desculpa para escrever.
Sebastião vez por outra era clássico, rebuscado.
Ribeiro quase sempe ultra-moderno, impactante.
Gilson, um pouco espiritualista.
Eu, entre a poesia e a prosa.
Mas no fundo, rejeitávamos os limites de estilo e de temática.
Nossa pauta era o mundo.
O melhor de tudo é que éramos um grupo menor,
de uma turma que marcaria nossas vidas, até hoje.
Éramos os panamentalistas...

"Proposta

Escrever além de tudo
E de tudo escrever além.
Eis a arte, a poesia:
retirar do mal, o bem

Belo, feio. Vida, morte.
É o contraste da vida.
Do fraco se faz o forte;
No nada o tudo habita.

É o Pan, o Absoluto.
Reflexo da Eternidade,
Verdade do Universo.

Já é tempo de ler o Tudo,
unir a Humanidade,
mostrar a força do Verbo."

2 comentários:

The Scientist disse...

os panamentalistas é? muito bacana. se tudo tem um começo, o seu não poderia ter sido melhor.
agora tudo se explica!
quem sabe daqui não saia a idéia de um livro seu?
acho que aqueles que te conhecem um pouco esperam por isso.
forte abraço!

Denise disse...

"...é o contraste da vida..."

A liberdade só é bem sentida quando se sabe a angústia de tê-la negada. E quantos contrastes vamos driblando em nossa caminhada.

Vida longa...